quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
ANIMAIS EM EXTINÇÃO
A conservação do panda gigante
É provável que já tenhas visto um panda gigante de peluche na montra de uma loja de brinquedos. É também provável que já os tenhas visto na televisão. O que não é provável é que já tenhas olhado para um exemplar desta espécie, mesmo num jardim zoológico. É que restam apenas cerca de 1000 pandas gigantes na natureza e são muito poucos os jardins zoológicos que os possuem.
Adaptados às florestas frias e húmidas onde crescem as diversas espécies de bambu de que preferencialmente se alimentam, eles foram empurrados para as montanhas à medida que a ocupação humana exigia terras para a agricultura e madeira para combustível.
Para além da destruição de habitat favorável, os pandas gigantes encontram uma outra ameaça preocupante – as crias são muitas vezes capturadas para fornecer jardins zoológicos e os adultos são mortos para comercialização das suas peles, utilizadas para fazer casacos e cobertores.
Por todos estes motivos é certo que a espécie se extinguirá dentro de poucos anos, a menos que sejam intensificadas as medidas de protecção do seu habitat.
(texto adaptado da versão original de Maria Carlos Reis)
Aula no âmbito da formação de língua portuguesa (PNEP) - EB1 de Algaça 3.º e 4.º anos
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
História do mês 2 (Outubro/Novembro)
A Festa surpresa
Eram nove da noite, já o jantar estava a terminar e as luzes apagaram-se.
Tóquim espreita lá fora e a escuridão parece que só é na sua casa.
No sótão parece haver movimento. Ele sobe devagar e, quando lá chega, vê que há uma luz azulada lá dentro.
Abre a porta devagarinho e vê uma grande festa com meninos e meninas. Assim que ele entrou, começaram a cantar-lhe os parabéns.
Foi uma bela surpresa! Tóquim ficou muito feliz por ver os seus amigos.
Quando acabaram de cantar os parabéns, ele apagou as velas de um bolo enorme, com luzinhas azuladas e brilhantes. A mesa recheada de comida e de bebidas.
Tóquim cortou o bolo e deu uma fatia a todos os seus amigos. O bolo estava delicioso!
Todos comeram, beberam e brincaram.
Os amigos tinham-lhe preparado um jogo surpresa. Esse jogo era a caça ao tesouro. Cada um dava-lhe um envelope que continha várias pistas para Tóquim encontrar os presentes.
A festa foi muito divertida e Tóquim ficou contente por os seus amigos lhe terem preparado tão grande festa.
Texto colectivo: EB1 de São Miguel, turma C, 3.ºano
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
História do mês-1( Outubro/Novembro)
“Eram nove da noite, já o jantar estava a terminar e as luzes apagaram-se. Tóquim espreita lá fora e a escuridão parece que é só na sua casa.
No sótão parece haver movimento. Ele sobe devagar e, quando lá chega, vê que há uma luz azulada lá dentro.
Abre a porta devagarinho e vê uma grande festa com… “
…muitas pessoas, muitos doces, muitos senhores a cantar…
Então, o Tóquim decidiu entrar na festa, quando entrou foi comer bolos, rebuçados, bebeu muitas bebidas e de seguida foi dançar.
À uma da manhã o Tóquim foi-se deitar, já era muito tarde. No dia seguinte quando o Tóquim acordou estava cheio de dores de cabeça. À hora de almoço o Tóquim foi almoçar e depois foi ao sótão ver se ainda lá estavam as pessoas, mas não estava lá ninguém.
Na noite seguinte o Tóquim voltou ao sótão ver se havia lá alguma festa, mas não havia festa nenhuma. Então o menino foi para a cama.
À meia-noite o Tóquim ouviu barulhos muito esquisitos. Então levantou-se e reparou que o barulho vinha do sótão. O Tóquim foi lá ver e era outra vez uma festa. O menino entrou e começou a dançar, passado uma hora o Tóquim deitou-se no chão do sótão e adormeceu rapidamente. Quando ele abriu os olhos estava dentro de uma nave espacial, essa nave era: verde, tinha muitas luzes azuladas em todo o lado, lá dentro os extraterrestres deram-lhe um comprimido e ele voltou a adormecer.
Quando os extraterrestres poisaram a nave espacial tiraram o Tóquim da nave e levaram-no para a casa deles, que era em Marte.
Quando o Tóquim acordou assustou-se com os extraterrestres. Eles disseram que não lhe iam fazer nada de mal, que só queriam fazer um amigo.
Os extraterrestres perguntaram ao Tóquim se ele queria ir dar uma volta a Marte, ele disse que sim.
Então os extraterrestres foram dar uma volta com ele e depois levaram-no de volta a casa dele.
Mas quando o Tóquim acordou estava deitado na sua cama muito quentinho no meio dos cobertores e afinal tinha sido só um sonho, e a luz azulada era a luz do despertador, que não parava de rodar.
Estava na hora de se levantar.
Pedro Alves Silva
4º ano
EB1 de Arrifana
História do mês (Outubro/Novembro)
Eram nove da noite, já o jantar estava a terminar e as luzes apagaram-se.
Tóquim espreita lá fora e a escuridão parece que é só na sua casa.
No sótão parece haver movimento. Ele sobe devagar e, quando lá chega, vê que há uma luz azulada por dentro.
Abre a porta devagarinho e vê uma grade festa com balões e uma mesa cheia de petiscos, petiscos assim dizendo, pois eram petiscos de queijo. Quem estaria a dar aquela festa? Tóquim entrou um pouco mais naquela divisão da casa.
Quando olha para o chão vê uma ratazana e olhando para o seu lado esquerdo vê muitas mais ratazanas e ratos a dançar. Ele dá um guincho agudo e todas as ratazanas e ratos fogem fazendo pequenos guinchinhos. De súbito entra a mãe de Tóquim, Jossefina, que ficou admirada ao ver seu filho e um monte de queijo no chão, até que perguntou:
- O que é que se passa aqui?
Tóquim olhou para a mãe com uma expressão de admiração no seu rosto mulato. Até que Jossefina disse:
- Chega Tóquim, se tens fome dizes não vens para o sótão comer queijo, e já agora, não tomas o teu leite antes de ires para a cama pois não deves ter fome.
Tóquim tentou falar mas a mãe não o deixou.
- Chega, não quero mais explicações, vai para o teu quarto e trata de adormecer.
Tóquim lá foi, descendo vagarosamente, as escadas que davam para a divisão mais estranha da casa, o sótão.
Quando chegou ao seu quarto sentiu uma certa curiosidade em descobrir o que se passava e então esperou pela meia-noite.
A casa estava escura a essa hora da noite e quando saiu de seu quarto acendeu uma lanterna e ficou um pouco à escuta. Só se ouvia o ressonar do pai e a respiração da mãe. Quando chegou ao sótão sentiu um frio vindo de uma porta por onde nunca tinha entrado.
Chegou-se perto dela, era pequena, por isso, pôs-se de joelhos para entrar nela, sentiu algum receio mas depois de entrar viu uma luz brilhante. Para lá da porta já se podia pôr de pé, quando se habituou finalmente àquela luz forte e clara viu que estava numa cidade minúscula, para ele, que era a cidade dos ratos. Lá reinava um dia solarengo em conjunto com uma brisa refrescante.
De repente viu dois ratos perto dele que lhe ordenavam:
- Faça-me um favor e acompanhe-nos.
- Com certeza!- respondeu Tóquim com um sorriso nos lábios.
Os dois ratos conduziram-no até à excelentíssima ratazana real que se encontrava no seu jardim real impacientemente. Quando lá chegaram ajoelharam-se e a excelentíssima ratazana real disse com uma voz calma e relaxada:
- Sei tudo sobre ti meu rapaz e preciso que me prestes o favor de construir uma muralha em volta de Ratopólis.
- É com todo o prazer!- respondeu como tinha respondido aos dois ratos que agora tinham desaparecido.
- No fim ,- disse a excelentíssima ratazana real- poderás voltar para casa. A muralha terá que ser alta para que os gatos não a trepem. É meu dever, também, zelar pela tua segurança e bem-estar.
Tóquim utilizou calhaus grandes e conseguiu acabá-la nessa noite(dia em Ratopólis ). Antes de partir perguntou à excelentíssima ratazana real:
- Como consigo eu falar com ratos e ratazanas?
- Tu foste o rapaz escolhido por isso tu consegues falar connosco.- respondeu a excelentíssima ratazana real.
Tóquim regressou ao seu quarto, pé ante pé, muito devagarinho para não acordar a sua mãe que àquela hora já costumava estar acordada. Pois, é que eram oito da manhã e ele estava todo dorido e cansado.
Passaram-se três dias e, Tóquim, voltou a Ratopólis e reparou que a sua muralha tivera resultado. Perto dele estava agora a excelentíssima ratazana real que lhe disse o seguinte:
- Por ter resultado, e já que estás aqui, pede um desejo.
Tóquim pensou e repensou até que disse:
- Quero que todos sejam felizes, tanto em Ratopólis como em minha casa.
E assim foi, ficaram todos muito felizes. Todos excepto os gatos de Gatopólis.
Célia Subtil
4º ano
EB1 de Arrifana
sábado, 22 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
A ESTRELA PERDIDA
Era uma vez uma estrela que andava perdida no céu, porque não encontrava o caminho de regresso a casa.
A estrela encontrou o Sol e os vários planetas que giravam à sua volta. Um destes planetas era o Planeta Azul, que é a Terra.
A estrela também encontrou cometas e animais.
Depois, a estrela encontrou a Lua e pediu-lhe informações.
- Ó Lua, sabes onde é que fica a minha casa?
- Sei. A tua casa fica para o Norte do planeta Terra.
A estrela ficou cheia de alegria e perguntou à Lua:
- Lua, tu também sabes o meu nome?
- Sei, tu és a Estrela Polar.
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História elaborada pelos alunos da E.B. 1 da Mucela, no âmbito do PNEP
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Elmer e Alber
Cotãozinho e os seus irmãos
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
EB1 de Vila Nova de Poiares
Turma B
Anos: 1.º e 2.º
Professora: Graça Maria Loureiro Ferreira
terça-feira, 4 de novembro de 2008
DEBAIXO DA FOLHA SECA
Debaixo da folha seca,
que ficou do Verão passado,
tudo se pode esconder.
Um batalhão de formigas,
que ali tem o seu quartel.
Um sapinho, que de noite
faz ouvir suas cantigas.
A pele, que a cobra despiu
e que parece papel.
Uma família de aranhas
de pernas altas tamanhas,
à espera da sua presa.
Um escaravelho ou um rato
ou um caracol pacato.
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Ou até uma lagarta
a rabiar remexida.
Sabe-se lá que surpresa
debaixo da folha seca
se pode escontrar escondida.
Maria Isabel M. Soares
Texto trabalhado pelos alunos dos 3.º e 4.ºanos da Escola EB1 de Algaça no âmbito do PNEP (Aula 2)As fichas de trabalho estão colocadas no espaço da Escola.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Autores:alunos do 3.ºD da Escola EB1 de Vila Nova de Poiares
terça-feira, 28 de outubro de 2008
FOLHAS
Que vem cair aos teus pés
Que canta ao teu pisar
E não sabe quem tu és.
A folha que acorda no chão
E procura companhia
A folha que já foi verde
E alegrou o teu dia.
A folha que apanhaste
E colaste num papel
É uma folha de Outono
Que pode ter tantas cores
Como as cores
Do teu pincel.
sábado, 25 de outubro de 2008
ADIVINHA...
Mostra muito dois dentinhos,
Come sempre sem fastio
couves e talos tenrinhos…
Se é bravo, vive no mato
Do caçador foge lesto,
se é manso, vive a recato
e não quer saber do resto!
Texto trabalhado pelos alunos dos 1.º e 2.ºanos da Escola EB1 de Algaça no âmbito do PNEP (Aula 2)
As fichas de trabalho estão colocadas no espaço da Escola.
A Casa dos Bichos
O Gato assanhado.
Quem está na janela?
Uma pata amarela.
Quem está na varanda?
Um ursinho panda.
Quem está à porta?
O burro da horta.
Quem está no Jardim?
Um lindo pinguim.
Quem está no poço?
Um cão com um osso.
Quem está no portão?
Um bicho que fala
Chamado João.
Luísa Dulca Soares
Arca de Noé, Livros Horizonte.
Quando chega o Outono
Voa a andorinha
Parte para Sul
P`rá nova casinha.
Voa, voa,Voa, voa
Voa a andorinha.
Voa, voa
Voa, voa
P`rá nova casinha.
Quando chega o Outono
Colhe-se na vinha
Arrefece o tempo
Cai uma chuvinha.
Plim, plim, plim
Plim, plim, plim
Colhe-se na vinha Plim, plim, plim
Cai uma chuvinha.
Quando chega o Outono
Solta-se a folhinha
Aparece o vento
Uma brisa fresquinha.
Vu, vu, vu
Vu, vu, vu
Solta-se a folhinha.
Vu, vu, vu
Vu, vu, vu
Uma brisa fresquinha.
Vamos cantar… com música acompanhar,
Estações do ano, Edições Convite à Música
Texto trabalhado pelos alunos dos 1.º e 2.ºanos da Escola EB1 de Algaça no âmbito do PNEP (Aula 1)
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
QUADRAS
a mulher é excelente,
dá gargalhadas
quando está contente
A Joana é viúva
gosta muito do seu trabalho
tem um quintal sem uvas
porque não tinha um espantalho
Quadras elaboradas pelos alunos dos 3.º e 4.ºanos da Escola EB1 de Algaça no âmbito do PNEP(Aula 1)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Tudo ao Contrário
queria tudo ao contrário;
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas dos ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol,
secava-se na chuva
e, em cada pé,
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com o papel;
achava salgado
o sabor a mel.
No dia dos anos
teve dois presentes;
um pente com velas
e um bolo com dentes.
Luísa Dulca Soares
Poemas da Mentira e da Verdade. Ed. Livros Horizonte
Foto retirada de: http://www.eb1-casais-monizes.rcts.pt
Texto trabalhado com os alunos da Escola EB1 de Algaça no âmbito da formação de Língua Portuguesa (PNEP) (Aula 1)