quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

História do mês

- Vai João ! passa a bola!E o João deu um grande pontapé na bola.E ela voou, voou...De repente, desapareceu! Lá foram todos a correr, procurá-la.Passando a cerca de arame, encontraram, escondido entre as plantas, um...


Trabalho realizado pelas crianças da Sala 2 do Jardim de Infância de Vila Nova de Poiares

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O que é a arte?

Clique nas gravuras para ampliar


André Vaz
4.ºano - Turma.F

Histórias de Encantar

E belas princesas,
Que saem dos potes
Em lutas acesas!
Há príncipes fortes

Quem é o vilão?
Mezinhas, segredos,
Há reis e reinados
Se alguém não gostar

Que eu não digo, não!
Das nossas lareiras!
Uns vêm em prosa,
Tantas aventuras,

Trazem fadas, bruxas
Histórias de encantar,
E até feiticeiras,
Outros a rimar!

Quem é o herói?
Tesouros, encantos,
Mistérios e medos!
Contos, muitos contos,

A história é assim,
Aumenta-lhe um ponto!
Haja quem arrisque
Assim é que a conto...

3º Ano turma D

Numa casa muito estranha

Numa casa muito estranha
Vivia uma bruxa muito castanha
Cozinhava numa cama
E dormia na cozinha.

Limpava o pó com farinha
As meias na frigideira;
Deitava cem gatos na sala
As panelas na banheira
Os sapatos nas gavetas
Dormia sempre de pé
Punha os copos no fogão
E comia no bidé.

Escrevia com fios de água
Toda feita de chocolate
Varria a casa com garfos
Que adorava o disparate.

2º Ano Turma D

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia da Música

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Ajuda dos Extraterrestres

Há muitos … muitos anos … vivia num país distante, do outro lado do Sol, uma bruxa muito má que tinha uma vassoura voadora, usando-a para se deslocar de um lado para o outro. Ela fazia poções para destruir o ambiente.
Neste país havia um rio encantado que tinha: a água muito cristalina, no fundo pedras brilhantes e peixes dourados que possuíam poderes, para resolverem os problemas graves das pessoas que eram boas.
Um dia a bruxa descobriu o que faziam os peixes e para que eles não voltassem a fazer o bem, ela decidiu começar todos os dias a deitar lixo, para o rio e à volta dele.
Como ela andou muitas semanas a poluir o rio, um dia os peixes começaram a ficar doentes, com a “Gripe do Lixo”, perdendo os seus poderes mágicos, pois estavam quase a morrer e ninguém os conseguia salvar, dos feitiços da bruxa.
Numa bela noite de luar, aproximou-se do rio uma nave vermelha, com luzes amarelas e azuis, a piscar como os pirilampos, iluminando o rio encantado, tornando-o ainda mais reluzente.
Nesse momento os peixes muito aflitos vêem a sair da nave, um extraterrestre verde, com umas antenas na cabeça, um nariz parecido com uma tromba d elefante, com um cinto onde estava uma lua e uns sapatos compridos e cinzentos. Logo a seguir a ele vinham mais extraterrestres que pareciam formar um exército, comandados por ele.
Eles dirigiram-se para perto do rio e ouvem alguém gritar:
- Socorro, socorro, ajudem – nos por favor!
Então os peixes, contaram toda a sua história deixando o extraterrestre preocupado e pensativo.
O extraterrestre mandou o seu exército ir buscar a bruxa, trazendo-a presa, para que não fugisse. Quando ela apareceu com eles, era quase de manhã e o extraterrestre disse-lhe:
- Bruxa, ou tu gastas os teus feitiços todos para salvares os peixes, ficas amiga do ambiente e tornaste – te uma bruxa boa, ou vais connosco para o nosso planeta, onde não gostamos de bruxas más. Lá serás obrigada a trabalhar vinte e quatro horas!
Perante a situação, a bruxa ainda tentou resistir mas decidiu aceitar a proposta do extraterrestre, começando logo a fazer feitiços, para que o rio ficasse limpo e os peixes com saúde.
Desta forma, o extraterrestre a meio da manhã, quando viu que tudo voltava à normalidade, entrou na nave com o seu exército, rumo ao seu Planeta, deixando os peixes felizes a cantarolarem e a bruxa triste e sem poderes…
Texto Colectivo – 2º Ano / A
EB1 de Arrifana

A Magia do Chocolate

A magia do chocolate, das algas ,
A bola do rebuçado do mar azul,
O cheiro a algas, laranjas macias e redondas,
O cheiro a algas amarelas, com sabor a banana,
Cheira a algas amarelas amarelas, com sabor a banana, no barco dos rebuçados,
As laranjas macias nasciam no mar azul,
A bola azul de chocolate era doce como o limão,
Havia magia pelo ar a voar!



Autoras
Inês Fernanda
Júlia Carolina
EB1 de Arrifana – 2º A

O Navio Encantado

Era uma vez um capitão
que um dia comeu um limão.

Ele vivia no navio encantado
era vermelho e cheirava a cravo.

O mar era salgado e azul
e quando o navio andava
parecia um véu de tule.

Tinha muita amizade
que sabia a morango,
E quando via os amigos
dançava um lindo tango.

Toda a família comia chocolate
mas ele não,
Só comi mesmo abacate.


Autores
Sofia carvalho
Marco José
EB1 de Arrifana – 2º A

O Navio da Magia

O barco do pirata era o navio da magia e era feito de chupas- chupas com sabor a morango. Ele era fantástico e tinha muita fantasia, por isso tinha se chamava o “ Navio da Magia”.
O barco tinha muita música e no mar havia muitos peixes.

Autores:
Fábio Joaquim
Luísa Raquel
EB1 de Arrifana – 2º A

O Barco da Alegria

O Barco da Alegria sabia a sumo de laranja.
O Barco da Alegria tinha umas palavras mágicas e elas eram : Amor, Fantasia e Amizade.
O barco cheirava a cereja, tinha um tesouro mágico que tinha muitas moedas e cêntimos.
O tesouro estava guardado por uma fechadura cinzenta.

Autores:
Leonardo Daniel
Raquel Sofia
EB1 de Arrifana – 2º A

O Navio Quadrado

O navio da paz e do amor era quadrado e tinha um coração de chocolate.
Dentro do baú estava muito ouro e muitas espadas.
Numa sala havia ananás, morango, chocolate, amêndoas e muitos limões.
A cor do navio era azul, branco e preto.

Autores:
Daniel Páscoa
Joana Pascoal
EB1 de Arrifana – 2º A

O Planeta Mágico

Era uma vez um navio que se chamava: “Navio do Capitão”.
Nele estava a palavra, “Abre-te Sésamo” que era uma palavra mágica que sabia a pão.

Autores:
Daniel Lourenço
Daniela Carvalho
EB1 de Arrifana – 2º A

No País da Magia

As palavras tinham sabores diferentes:
- fantástico sabia a chantili e era cor-de-laranja;
- por favor sabia a gelatina, era vermelho e gritava;
- imaginação sabia a chocolate, era lilás e falava muito alto;
- obrigada sabia a morango, era azul, falava baixo e era rugoso;
- magia também sabia a gelatina era amarelo, tinha voz de bebé e era liso.
Por isso o navio que parou lá chamamos, o “Navio da Ginástica e Navio Multicores Feliz”.

Autores:
Filipe Carvalho
Inês Rolo
EB1 de Arrifana – 2º A

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nomes

Antonieta Andreia Ana
Márcia Madalena Mónica
Sofia Silvina Susana
Vera Vanessa Verónica

David Dário Daniel
Rodrigo Rui Ricardo
Marco Mário Manuel
Leandro Luís Leonardo

Hermínia Hélia Helena
Raquel Rosalina Rita
Fabiana Fernanda Filomena
Zélia Zulmira Zita

E outros mais colegas vou querer
com nomes fantásticos
que um dia irei conhecer
Ao andar por lugares mágicos.

Poema Colectivo - EB1 de Arrifana – 2º ano


Nomes

Alda Amélia Alzira
Ilda Inês Idália
Eva Emília Elvira
Dulce Diana Dália

Olga Odete Ondina
Vanessa Vanda Vânia
Marta Miria Mariana
Tatiana Tília Tânia

Laura Laurinda Liliana
Natércia Natália Natalina
Julieta Júlia Juliana
Celeste Célia Celina

E muitas mais pessoas
irei por aí conhecer
no”Reino das Sete Pontas”
Tudo pode acontecer.

Poema Colectivo - EB1 de Arrifana / Apoio ao Estudo -3º Ano


Estes trabalhos partiram de um poema os “ Nomes”, do autor José Fanha / Cantigas e Cantigos

segunda-feira, 11 de maio de 2009


Os polícias de Algaça…

No dia 5 de Maio vieram à nossa escola quatro agentes da G.N.R (Guarda
Nacional Republicana): dois agentes da Escola Segura e dois da Brigada Florestal.
Logo de manhã, falámos sobre a Natureza e como tratar dela. Vimos um filme
muito engraçado.
Depois do intervalo, vestimos uma farda de polícia e fomos para a rua. Sob a
orientação dos agentes mais “velhos”, mandámos parar os carros que passavam na
estrada perto da escola.
Conversámos com os condutores sobre algumas regras de segurança e
entregámos um panfleto com as mais importantes, esperando que não se esqueçam
da importância do seu cumprimento…
Foi muito divertido ser polícia por algumas horas!



Alunos da Escola de Algaça















QUEM VÊ CARAS NÃO VÊ CORAÇÕES


Era uma vez uma menina que queria que um rapaz reparasse nela porque a
menina gostava dele, mas a sua professora estava sempre a dizer «Quem vê
caras não vê corações» e para acreditar nela própria, ela estava sempre a
acreditar nela própria, mas por mais que tentasse não conseguia que o rapaz
reparasse nela.
- Porque é que eu não consigo? -Diz a menina.
E foi então que apareceu um homem que a ajudou.
O Homem disse à menina: Acredita em ti, quando era pequeno a minha
mãe estava sempre a dizer «Quem vê caras não vê corações».
Mas é o que a minha professora diz. Então se é assim, sobe aquela
montanha, vira-te para o mar, fecha os olhos e pede um desejo.
A menina disse: «Quem me dera que um rapaz reparasse em mim»
Passadas duas semanas a menina já andava com o rapaz e eram amigos.
Se nós acreditarmos em nós próprios conseguimos fazer o que queremos
como esta menina.

Sérgio Dias Marta
7 Anos – 2º Ano
EB Vila Nova de Poiares
Professora Graça Fereira
2008/2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Escrita: Dimensão Textual





Trabalhos realizados pelos alunos dos 1.º e 2.ºanos da EB1 de Algaça

segunda-feira, 30 de março de 2009

Feliz Páscoa


Trabalho realizado pelos alunos dos 1.º e 2.ºanos da EB1 de Algaça

TEATRO DE FANTOCHES: O CRAVO E A ROSA


ADEREÇOS PARA O TEATRO DE FANTOCHES BASEADO NO TEXTO " O CRAVO E A ROSA "


Trabalho realizado pelos alunos do 2.ºano da Escola EB1 de Arrifana

sábado, 28 de março de 2009

O Ensino da Escrita: Dimensão Textual







Trabalhos realizados pelos alunos dos 3.º e 4.ºanos da EB1 de Algaça

segunda-feira, 23 de março de 2009

Diálogo entre uma rosa e um cravo

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Era uma vez uma rosa vermelha e um cravo branco que viviam num belo jardim, da casa da Mariana.
Todas as manhãs eles zangavam-se por causa da sua beleza. A Rosa dizia:
- Cravo, fica a saber que sou muito mais bela do que tu, meu cravo esbranquiçado…
O cravo muito irritado com as palavras da rosa exclamou:
- Olha lá rosa, porque é que tu achas que és a mais bela deste jardim?
- Porque sou a favorita da Mariana, tenho uns picos muito giros, umas pétalas magnificas e redondinhas!
O cravo desata a rir da conversa da rosa e diz:
- És mesmo muito convencida, vaidosa e invejosa. Não vês que a Mariana cuida de nós por igual!
A rosa fica muito pensativa, envergonhada e responde:
- Talvez tenhas razão, cravo, nunca tinha pensado no que acabaste de dizer. Realmente a Mariana sempre nos tratou de igual forma, sem mostrar qualquer carinho especial, por nenhum de nós e tu também és muito bonito. Por isso peço-te desculpa porque fui egoísta e insultei-te, sem ter reflectido no que te disse.
- Está bem rosa, estás perdoada! E que tal criarmos laços de amizade entre nós os dois, de forma que nunca sejam desfeitos?
A rosa muito feliz responde ao cravo!
- Vamos, vamos que bom tenho um novo amigo…
E as duas flores no meio do jardim muito contentes abraçaram-se e disseram ao mesmo tempo:
- Gosto muito de ti!


Texto Colectivo / 2º ano ( Escola EB1 de Arrifana )

SOPINHAS

Sopinhas

Sopinhas de Quinta-feira
Estão sentadas na cadeira
Sopinhas de Outono
fazem-nos muito, muito sono
Sopinhas na escola
entram logo na sacola
Sopinhas de giz
pintam o juiz
Sopinhas da horta
só dá para a velha morta
Sopinhas do Carnaval
não levem a mal
Sopinhas de insectos
também levam fetos
Sopinhas do mundo
estão lá no fundo
Sopinhas da Sofia
fazem-se na pia
Sopinhas de Tangram
são boas para a mamã
Sopinhas de electricidade
vão para a comunidade
Sopinhas de crianças
enchem as panças.

Sofia Carvalho – 2º ano
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Estes trabalhos foram realizados após a exploração do seguinte poema: ( ver mais )
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Sopinhas

Sopinhas de grão
são boas no Verão

Sopinhas de mel
ó Dona Isabel!

Sopinhas de trigo
comigo e contigo

Sopinhas de vinho
para o cão do vizinho

Sopinhas de leite
não há quem rejeite

Sopinhas de nada
para a boca fechada

Sopinhas de tudo
para o gordo pançudo

Sopinhas de mar
à luz do luar

Sopinhas de entulho
já vou de mergulho.


Poema retirado: Cantigas e Cantigos
Autor : José Fanha

terça-feira, 3 de março de 2009

Banda Desenhada



Aula no âmbito da formação de língua portuguesa (PNEP) - EB1 de São Miguel 3.º e 4.º anos

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

História do mês: Janeiro / Fevereiro



O Monstro Terrível na Floresta das Maravilhas

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido... estava ali há horas a olhar para os números... Ele era cientista e estava quase a descobrir...
Ponto e vírgula, que era o cientista, estava ali, no lago dos números há horas, a olhar para aqueles números e estava a descobrir que no dia seguinte um monstro iria destruir a Floresta das Maravilhas.
Então ponto e vírgula foi avisar os amigos: as vírgulas, pontos de exclamação e de interrogação.
No dia seguinte, ponto e vírgula levantou-se todo cheio de remelas nos olhos e também como sempre divertido. Quando foi à janela reparou que o Monstro Terrível, tal como tinha sonhado, estava lá. Foi chamar os amigos que dormiram em casa dele, uma casa normal e pequena e quando os amigos repararam até se assustaram. Ponto e vírgula teve uma ideia, todas as letras, números e os sinais de pontuação contra o Monstro Terrível.
Depois daquela horrível guerra, ponto e vírgula descobriu que aquele Monstro Terrível tinha vindo das Trevas, porque o Monstro Terrível tinha no metal, que era o peito dele, escrito o seguinte «Eu adoro as Trevas porque lá é o meu mundo».
Então ponto e vírgula teve uma ideia, era esconder os números porque o Monstro Terrível gostava dos números, e assim fizeram, esconderam os números e depois conversaram com o Monstro Terrível.
Nisto o Monstro Terrível levou as letras e os sinais de pontuação até à sua nave. Quando ponto e vírgula reparou eles todos estavam nas Trevas, ponto e vírgula disse assim aos outros:
- Deixamo-nos ir com ele e depois, vamos embora na nave dele, assim ele nunca mais vai à Floresta das Maravilhas.
E assim fizeram.
Quando chegaram à casa do Monstro Terrível o ponto e vírgula e os outros ficaram lá um bocadinho e depois fugiram a correr para a Floresta das Maravilhas, a seguir soltaram os números e viveram felizes para sempre menos o Monstro Terrível porque não comeu os números.

Queila - 4º ano

EB1 de Arrifana

História do mês: Janeiro / Fevereiro



O ponto e vírgula e o monstro

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, virgulas, pontos de exclamação e interrogação andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido…estava ali há horas a olhar para os números…Ele era cientista e estava quase a descobrir… o monstro que queria comer os números.
O ponto e vírgula era: colorido, tinha dez anos, era pequeno e gostava de investigar as coisas.
A Floresta Maravilha era: grande, tinha muitas árvores, um lago e outras coisas.
O ponto e vírgula continuava a olhar para os números mas não conseguia encontrar o monstro, então foi dizer aos seus amigos para terem muito cuidado porque no lago havia um monstro que queria comer os números.
Então os amigos dele começaram a ter mais cuidado.
Certo dia, o ponto de exclamação resolveu ir ao lago, quando estava a chegar viu sair da água muitas bolinhas e passado um bocado viu o monstro. Foi a correr a casa dizer aos seus amigos que tinha visto o monstro mas eles não acreditaram e começaram-se a rir.
Quando o ponto e vírgula chegou a casa o ponto de exclamação foi-lhe dizer que tinha visto o monstro, então o ponto e vírgula disse para ele ir com ele ao lago.
Quando lá chegaram viram o número sete a flutuar na água e a deitar muito sangue.
Então enquanto o ponto e vírgula tirava o número sete da água, o ponto de exclamação telefonou para o cento e doze.
Passados alguns minutos a ambulância chegou e o ponto de exclamação e o ponto e vírgula foram com o número sete para o hospital da Floresta das Maravilhas.
No dia seguinte o número sete, o ponto de exclamação e o ponto e vírgula foram para casa deles e deitaram-no na cama.
À tarde telefonaram da polícia para casa do ponto e vírgula a dizer que tinham conseguido apanhar o monstro.
Quando a polícia ia para ver o monstro, ele não estava lá, então telefonaram para o ponto e virgula a dizer para não deixar o número sete sair de casa porque o monstro tinha fugido.
Passados dois meses, o ponto de interrogação telefonou à polícia porque tinha visto outra vez o monstro.
Então a polícia foi capturar o monstro, no fim de o capturarem prenderam-no numa jaula, fizeram uma grande festa e tudo voltou ao normal na Floresta das Maravilhas.



Pedro Alves Silva - 4º ano
EB1 de Arrifana

História do mês: Janeiro / Fevereiro



O monstro do fundo do lago dos números

Já todas as folhas em forma de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele estava quase a descobrir porque coisas tão estranhas se estavam a passar na sua floresta como as folhas de letras minúsculas terem caído e de, como a água era límpida, no mais fundo do lago estar qualquer coisa que ele infelizmente não conseguia identificar muito bem.
O Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula era muito esperto, tinha um nariz bicudo, olhos arregalados e um corpo muito delgado.
No dia seguinte todos se admiraram por verem o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula enfiado o dia todo dentro de sua casa. Ele estava a preparar uma máquina que lhe permitia respirar debaixo de água como os números, a diferença é que os números não precisavam de máquinas nenhumas.
Conseguiu terminá-la nessa manhã e ia estreá-la nessa tarde só que de repente o céu ficou escuro e tinha começado a chover e a trovejar. A Floresta das Maravilhas estava mergulhada numa imensa escuridão, as ervas, vogais, ficaram alagadas e algumas com o excesso de água morreram, os ramos, letras maiúsculas, ficaram tão molhados que suspiraram de alívio quando no dia seguinte a chuva parou e o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula ficara extasiado e escrevera no seu bloco especial de notas tudo o que se tinha passado.
Na tarde a seguir ao dia em que se tinha visto a escuridão total, quando a chuva já não caía, o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula foi experimentar a sua máquina.
Quando chegou ao lago enfiou-se na sua máquina de respirar debaixo de água e foi até ao mais fundo do fundo do lago dos números. Quando os animais viram o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula cercaram o lago. Todos eles: vírgulas, pontos de exclamação e interrogação estavam cheios de medo.
Entretanto debaixo de água o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula falava com um monstro chamado Outono a quem disse para vir consigo para a Floresta Mágica explicar o que estava ali a fazer. O monstro foi com ele.
Chegaram os dois ao mesmo tempo e quando os animais: vírgulas, pontos de exclamação e de interrogação viram um monstro tão perto deles fugiram cada um para suas tocas. O Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula conduziu o monstro Outono para uma clareira onde o vento passava ameno e calmo, nem muito forte nem frio, perto de sua casa.
O monstro sentou-se numa cadeira e o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula noutra cadeira, sacou de um bloco e procurou «Monstros que vivem no fundo do lago dos números». Depois de encontrar começou a perguntar:
- O que é que estavas a fazer no fundo do lago dos números?
- Eu sou um monstro chamado Outono, eu escondo-me no lago dos números e à noite eu faço o vento soprar e a chuva cair.
- Porque é que te chamas Outono?
- Por que eu venho da cidade Monstruosa e lá existem muitos monstros e cada um tem uma função e a mim calhou-me a função de fazer de estação do ano de nome Outono. Eu preciso de voltar à cidade Monstruosa porque sem mim não há Outono!
- Percebo… precisas de um veículo voador super sónico. Vou ver o que posso arranjar, até lá, ou seja, até eu te apresentar a todos os seres da Floresta Mágica tens que ficar aqui escondido. Está bem?
- Está!
Durante uma semana dedicou-se ao seu veículo super sónico, pois ele fazia tudo muito depressa, era apressado.
No dia trinta de Setembro apresentou o monstro aos habitantes da Floresta Mágica e deu-lhe o veículo super sónico onde ele viajou até à cidade Monstruosa e onde viveu e casou com a monstra Primavera.
Agora conto esta história verdadeira aos meus filhos pois eu sou o Doutor Senhor Cientista Ponto e Vírgula que continuo a ser usado por ti em quase todos os teus textos. Obrigado por não me achares velho e até sempre!


Célia Subtil
4º ano
EB1 de Arrifana

domingo, 15 de fevereiro de 2009

História do mês: Janeiro/Fevereiro

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido.
Estava ali há horas a olhar para os números. Ele era cientista e estava quase a descobrir onde estavam os seus amigos para escreverem uma história.
Percorreu a floresta e encontrou todos, menos a vírgula. Onde estaria?
Os amigos ajudaram a procurá-la e viram-na junto ao lago a escrever um poema.
O cientista leu o que ela tinha escrito, gostou muito e pediu-lhe que continuasse a escrever. O Mundo precisava de poetas.


Rodrigo Marcelo Duarte Candeias
11/02/2009
4º Ano de escolaridade
E.B.1 de S. Miguel

História do mês - Janeiro/Fevereiro

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido.
Estava ali há horas a olhar para os números. Ele era cientista e estava quase a descobrir qual era a frase maior.
De repente, veio uma ventania e levou as folhas em forma de letras. Ele foi rápido fechar a porta, apanhou as letras todas mas viu que faltava o “A”.
Foi procurá-lo à rua. Procurou-o no meio das flores mas não o encontrou.
Voltou para casa e reparou que o “A” já tinha chegado com o vento.
O cientista viu que tinha feito o abecedário.


Tiago Costa
11/02/2009
3º Ano de escolaridade
E.B.1 de S. Miguel

História do mês - Janeiro/Fevereiro

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido.
Estava ali há horas a olhar para os números! Ele era cientista e estava quase a descobrir porque é que os números do lago iam diminuindo.
Um dia, foi ao lago e quase morreu de susto. Já só lá havia um número, que disse ao ponto e vírgula:
- Era de noite e eu ouvi um barulho que vinha do fundo do lago. Então, de repente, uma luz vinda da água sugou todos os números. Por sorte, agarrei-
-me a um nenúfar e não fui com eles.
O cientista ficou paralisado dos pés à cabeça, durante dez minutos, ao saber o que tinha acontecido.
Foi para o laboratório, que tinha montado perto do lago, e pegou numa máquina de filmar, própria para água, e pô-la dentro do lago de forma a conseguir ver o que se passava à noite.
Fez uma engenhoca e disparou-a contra o número que imediatamente ficou transformado num super-número. Ele podia voar, atirar raios de neve, gelo, fogo, dava gritos que partiam todo o tipo de vidros (até mesmo cristal), andava à velocidade da luz, etc.
O cientista treinou o super-número, fazendo provas de obstáculos e testes de pontaria. Deu-lhe um fato de mergulhador e um escafandro e, à noite, o número aproximou-se do lago.
Imediatamente, saltou do lago um monstro com cerca de trinta e cinco metros.
O número olhou para o monstro e viu que ele tinha duas cabeças, oito pernas e dez braços. Quase que desmaiou de susto!

Mostrando-se forte, o número disse ao monstro:
- Ó monstro, devolve-me os meus amigos imediatamente!
- Primeiro tens de me ganhar. – respondeu o monstro.
Começou a batalha. O número disparou um raio congelador que paralisou o monstro, deixando-o num cubo de gelo, a seguir disparou uma bola de fogo que acertou no cérebro do monstro e uma lança de gelo que lhe acertou no coração.
O monstro morreu, o número abriu-lhe a barriga e retirou todos os seus amigos números.
Mais tarde, o cientista ofereceu uma medalha ao número. O poder já tinha desaparecido, mas toda a gente se lembrava dos actos heróicos dele.
Viveram felizes para sempre.



André Carvalho Henriques
11/02/2009
4º Ano de escolaridade
E.B.1 de S. Miguel

domingo, 8 de fevereiro de 2009

História do mês: Janeiro / Fevereiro

>
OS NÚMEROS

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele era cientista e estava quase a descobrir… que os números podiam formar outros números, uns maiores e outros mais pequenos e que se podiam juntar com vários zeros. Descobriu, também, que os números não tinham fim, que eram infinitos… e que os podia ordenar.
O ponto e vírgula era mesmo um grande cientista!


Samuel Martins
EB1 de Algaça
2º ano Turma A

História do mês: Janeiro/Fevereiro

>
O CIENTISTA PONTO E VÍRGULA


Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele era cientista e estava quase a descobrir… a maneira de os apanhar.
Os números estavam dispostos em degraus. Então, qual seria a melhor forma de os apanhar?
Já se fazia tarde, era quase noitinha e, lá no céu, surgiu a lua, com todo o seu encanto e a sua forma tão circular… capaz de enfeitiçar qualquer número!
Eureka! Era esta a maneira de apanhar todos os números!
Mas…para que queria ele os números? O seu lugar era junto dos seus amigos: a vírgula, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação… para assim formarem as frases, com a ajuda das letras maiúsculas e minúsculas.
E foi assim que, todos juntos, foram novamente felizes na Floresta das Maravilhas.


Beatriz Carolina
EB1 de Algaça
2º ano Turma A

História do mês: Janeiro / Fevereiro

>
O PONTO E VÍRGULA


Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele era cientista e estava quase a descobrir… o mundo da aprendizagem. Lá, descobriu muitas coisas interessantes, coisas boas e más.
O ponto e vírgula, como era cientista, estava quase a descobrir os sinais da subtracção, da adição, da divisão e da multiplicação, que por ali andavam a brincar com os números. Todos juntos descobriram como era divertido fazer contas de cabeça…


Daniel Filipe
EB1 de Algaça
2º ano Turma A

História do mês: Janeiro / Fevereiro

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O EXPLORADOR


Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele era cientista e estava quase a descobrir… o comportamento dos números.
Dada a falta de alimento, cada número tinha uma atitude diferente, mas o pior era o 6, que parecia um “maluco” a andar à roda.
Apenas havia ramos, em forma de letras maiúsculas, mas estavam muito altos… o 6 não conseguia lá chegar e, no chão, já não havia nada para comer.
Assim, o ponto e vírgula, que era cientista, decidiu inventar umas plantas pequeninas, para que nenhum número ou sinal de pontuação passasse fome.


Mónica Maria
EB1 de Algaça
2º ano Turma A

História do mês: Janeiro / Fevereiro

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OS NÚMEROS


Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números… Ele era cientista e estava quase a descobrir… que os números se juntavam para brincar às escondidas e que se uniam aos pares…
Os números perguntavam uns aos outros:
- Quem quer formar par comigo?
Os primeiros números a formar par foram o 1 e o 0. Uniu-se a dezena!
A seguir, muitos números se formaram… e, juntamente com as letras, brincaram felizes!


Fábia Alexandra
EB1 de Algaça
2º ano Turma A

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

História do Mês: Janeiro / Fevereiro

>>>Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números... Ele era cientista e estava quase a descobrir...
… um peixe, quando, de repente, apareceu um come pontos e vírgulas.
O Ponto e Vírgula começou a fugir e viu duas saídas. Optou pela da direita e apareceu um crocodilo. Ele, aflito, voltou para trás, para ir pelo outro caminho.
No caminho, surgiu um Ponto de Exclamação que lhe perguntou o que se estava a passar. O Ponto e Vírgula explicou-lhe que estava a ser perseguido por um come pontos e vírgulas. O Ponto de Exclamação ajudou-o e levou-o para uma floresta onde viu a Capuchinho Vermelho que lhe perguntou:
- O que fazes nesta história?
- Não sei, eu estava lá atrás mas… agora vim para aqui. - respondeu o Ponto e Vírgula.
- Ah! Eu vou a casa da minha avó que está doente.
- Sabes onde fica a saída, Capuchinho Vermelho?
- Sim é por ali. – disse a Capuchinho Vermelho apontando por um caminho estreito e de terra.
O Ponto e Vírgula continuou a sua viagem e encontrou a Carochinha.
- O que fazes nesta história? – perguntou a Carochinha.
- Não sei. Estou muito confuso.
A Carochinha ensinou a saída ao Ponto e Vírgula e este como agradecimento alertou a Carochinha:
- Carochinha, quando te casares, não mandes o João Ratão a casa porque senão ficas sem marido
A Carochinha não entendeu nada do que ele disse mas agradeceu.
O Ponto e Vírgula continuou a sua viagem e deu com uma porta. Entrou muito devagar e viu a Alice do País das Maravilhas, que estava a tomar chá com a rainha da Copas. Não as incomodou e continuou a andar.
Andou, andou, andou e continuou a andar. Já muito cansado e prestes a desistir, pensou:
- Acho que hoje vou dormir na rua e longe dos meus amigos.
Um Ponto de Interrogação, seu grande amigo, não desistiu de o procurar e encontrou-o muito cansado, encostado a uma árvore e disse:
- Amigo vamos para casa. Já é tarde.
O Ponto e Vírgula ficou muito contente e quando chegou a casa, contou todas as suas aventuras aos seus amigos.

Alexandra Isabel Simões - 4º ano - Escola E.B.1 de Algaça

História do Mês: Janeiro/Fevereiro

Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números... Ele era cientista e estava quase a descobrir...
...que o lago estava a ficar congelado e os números podiam morrer.
- Eu vou ter de salvar os números mas preciso de ajuda. E lá foi ele à procura de sinais de pontuação.
Depois de andar alguns metros, encontrou umas reticências e explicou-lhes a situação. Chegaram à conclusão que ainda precisavam de mais ajuda para resolver este grande problema.
Desanimados, pois não encontravam ninguém, estavam quase a desistir, quando ouviram um grito. Correram em direcção a essa voz aflita e encontraram um dois pontos que estava preso num buraco com uma fita de papel. Eles salvaram-no e como forma de agradecimento, o dois pontos perguntou-lhes o que poderia fazer por eles. Contaram o que se estava a passar no Lago dos Números.
Desataram todos a correr com medo de já chegarem tarde de mais.
Quando chegaram os números já estavam aflitos.
O que fazer para os salvar?… Então o ponto e vírgula teve uma ideia ao olhar para um lápis que andava por ali perdido. Explicou então aos colegas para agarrarem na ponta do lápis, enquanto mergulhavam a outra ponta na água. Os números quando viram o lápis começaram a trepar enquanto os amigos puxavam-nos.
Já todos salvos, fizeram uma festa com as letras, os sinais de pontuação, o lápis e o papel. Festejaram também o facto de se terem tornado todos amigos.

Ana Luísa Almeida - 4º ano - Escola E.B.1 de Algaça

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ULISSES


Mil e duzentos anos antes do nascimento de Cristo, vivia na ilha grega de Ítaca um jovem príncipe chamado Telémaco. Seu pai tinha partido para a guerra quando ele era ainda bebé. Agora Telémaco era crescido, quase adulto – mas o pai ainda não tinha voltado. Já se sabia, em Ítaca que a guerra acabara; todos sabiam que Tróia, a cidade inimiga, havia sido conquistada e destruída. Dando embora o desconto para as dificuldades de navegação e para os perigos do mar, parecia estranho lá na ilha que Ulisses, o pai de Telémaco, não tivesse regressado a casa.
Tão estranho que se espalhou o boato de que Ulisses tinha morrido. Em Ítaca, toda a população passou gradualmente a aceitar essa realidade. O palácio onde Telémaco vivia com Penélope, sua mãe, encheu-se de pretendentes, que queria à força que a rainha Penélope voltasse a casar. Mas ela resistiu sempre, embora sem a certeza de que Ulisses estivesse vivo. Só havia uma pessoa em Ítaca que acreditava, no seu íntimo, que Ulisses haveria ainda de voltar. Era Telémaco, seu filho, que sonhava dia e noite com o pai.
Na verdade, Ulisses não morrera. Muitas tinham sido as aventuras e peripécias que tiveram de enfrentar após a partida de Tróia. Mas graças à sua extraordinária inteligência, conseguiu sempre sobreviver. O que a mulher e o filho não sabiam era que ele perdera a nau e todos os companheiros num naufrágio. Salvara-se a nado, sozinho, conseguindo chegar à ilha onde vivia uma deusa solitária, Calipso. Esta deusa afeiçoou-se de tal forma a Ulisses que não o quis deixar partir: queria que ele casasse com ela. Queria fazer dele um deus. Mas Ulisses, sempre a pensar na mulher e no filho, nunca aceitou.
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A Odisseia de Homero Adaptada para Jovens por Frederico Lourenço, Lisboa, Cotovia, 2005
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Aula no âmbito da formação de língua portuguesa (PNEP) - EB1 de Algaça 3.º e 4.º anos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SAPO SAPINHO


Sapo Sapinho Doutor
é vaidoso até mais não,
desde que o chamam senhor
despreza o pai cavador
e o avô Sapo Sapão.

Detesta os bichos vizinhos
e a própria Dona Cegonha,
pensa com grande vergonha
nos irmãos Sapos Sapinhos
e sonha que é sábio, sonha...

E como se julga sábio
não se ri para ninguém,
e desfolha um alfarrábio
que lhe custou um vintém
com um ar bem carrancudo,
ar mal disposto de quem
sente desprezo por tudo...

Sidónio Muralha


Texto trabalhado pelos alunos dos 3.º e 4.ºanos da Escola EB1 de São Miguel no âmbito do PNEP .As fichas de trabalho estão colocadas no espaço da Escola.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Festa de Natal 2008 - Fotos