Já todas as folhas de letras minúsculas tinham caído na Floresta das Maravilhas. Só se viam no ar os ramos em forma de letras maiúsculas. Os pequenos animais, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, andavam ali à procura de pequenas vogais para comer.
Perto do lago dos números, o ponto e vírgula parecia perdido… estava ali há horas a olhar para os números... Ele era cientista e estava quase a descobrir...
...que o lago estava a ficar congelado e os números podiam morrer.
- Eu vou ter de salvar os números mas preciso de ajuda. E lá foi ele à procura de sinais de pontuação.
Depois de andar alguns metros, encontrou umas reticências e explicou-lhes a situação. Chegaram à conclusão que ainda precisavam de mais ajuda para resolver este grande problema.
Desanimados, pois não encontravam ninguém, estavam quase a desistir, quando ouviram um grito. Correram em direcção a essa voz aflita e encontraram um dois pontos que estava preso num buraco com uma fita de papel. Eles salvaram-no e como forma de agradecimento, o dois pontos perguntou-lhes o que poderia fazer por eles. Contaram o que se estava a passar no Lago dos Números.
Desataram todos a correr com medo de já chegarem tarde de mais.
Quando chegaram os números já estavam aflitos.
O que fazer para os salvar?… Então o ponto e vírgula teve uma ideia ao olhar para um lápis que andava por ali perdido. Explicou então aos colegas para agarrarem na ponta do lápis, enquanto mergulhavam a outra ponta na água. Os números quando viram o lápis começaram a trepar enquanto os amigos puxavam-nos.
Já todos salvos, fizeram uma festa com as letras, os sinais de pontuação, o lápis e o papel. Festejaram também o facto de se terem tornado todos amigos.
Ana Luísa Almeida - 4º ano - Escola E.B.1 de Algaça
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário